pouco importa o número do teu manequim
quantas vezes visitaste aquele que sofria?
quantas vezes tiraste de ti o que o outro pedia?
quantas vezes perdoaste o que o outro não via?
quantas vezes retiraste o peso dos ombros de quem fugia?
quantas vezes ficaste desperto enquanto o outro dormia?
quantas vezes amaste aquele nunca te amaria?
quantas vezes abraçaste aquele que nem a mão te estenderia?
quantas vezes fizeste rir aquele que um dia tua alegria roubaria?
pouco importa o número do teu manequim
manequins
definem o tamanho dos túmulos
atitudes
definem o tamanho das almas
Roselaine Funari
14 de novembro de 2013
13 de maio de 2013
Poesia Inclusiva
A poetisa e contadora de histórias Roselaine Funari é autora e coordenadora do projeto Poesia Inclusiva, que teve aprovação em 2010 pelo Ministério da Cultura. Em 2011, fez trabalho voluntário de poesia junto a def. visuais em escolas e entidades sem fins lucrativos, como a Acergs, Acelb e Rumo Norte. Realiza, desde então, o Sarau Poesia Inclusiva e a Oficina de Criação Poética em formato acessível para pessoas com deficiência visual. Lançou seu primeiro livro, Poema faz Sentido, em 2011, edição Áudio/Braille e Tinta Fonte Ampliada, com distribuição gratuita. É oficineira, na área da literatura, junto a Descentralização da Cultura de Porto Alegre, Escolas e Feiras de Livros. Formada em Adm de Empresas, UFRGS 2006. Especialização em Arteterapia, UERGS.
Para levar o Sarau Poesia Inclusiva ou a Oficina de Criação Poética, envie e mail para roselainefunari@yahoo.com.br.
Visite projetopoesiainclusiva.blogspot.com
Mães de Cada Dia
Mãe é o dia-a-dia do útero e o útero do dia-a-dia.
Mãe é garfo e faca. Mãe é água.
Mãe é um degrau depois do outro.
Mãe é a mão que atravessa a rua.
Mãe chove, seca e inunda.
Mãe é aquela antiga foto.
É o colo da cama e o canto do quarto.
Mãe é grito que acalma.
É prato principal e leite derramado.
Mãe tem saudade e medo.
Mãe é aquela que ensina a acariciar os próprios cabelos.
Há pai que é mãe, avó que é mãe, amiga que é mãe.
Há mães que todos olham e mães que ninguém vê.
Há mãe que não é.
E mãe que ensina o voo.
Mãe tem superpoderes e inúmeras fraquezas.
Mãe é visita ao presídio e esmola na rua.
Por que assim também são as mães,
de mentiras, de verdades
e instantes de eterno amor.
Mãe sonha, chora, cansa e não desiste.
Mãe é tudo que fica do tanto que parte.
Mãe não se esquece.
Permanece nas mães de cada dia.
Poema Mães de Cada Dia, 2010
Roselaine Funari
Mãe é garfo e faca. Mãe é água.
Mãe é um degrau depois do outro.
Mãe é a mão que atravessa a rua.
Mãe chove, seca e inunda.
Mãe é aquela antiga foto.
É o colo da cama e o canto do quarto.
Mãe é grito que acalma.
É prato principal e leite derramado.
Mãe tem saudade e medo.
Mãe é aquela que ensina a acariciar os próprios cabelos.
Há pai que é mãe, avó que é mãe, amiga que é mãe.
Há mães que todos olham e mães que ninguém vê.
Há mãe que não é.
E mãe que ensina o voo.
Mãe tem superpoderes e inúmeras fraquezas.
Mãe é visita ao presídio e esmola na rua.
Por que assim também são as mães,
de mentiras, de verdades
e instantes de eterno amor.
Mãe sonha, chora, cansa e não desiste.
Mãe é tudo que fica do tanto que parte.
Mãe não se esquece.
Permanece nas mães de cada dia.
Poema Mães de Cada Dia, 2010
Roselaine Funari
1 de março de 2013
8 de fevereiro de 2013
6 de fevereiro de 2013
8 de dezembro de 2012
3 de dezembro
deficiência pra mim
é não retribuir um sorriso
é não conseguir abraçar
é não compreender que somos diferentes peças
de um mesmo quebra cabeça
neste dia internacional das pessoas com deficiência
que cada uma cuide da sua e se aprimore
deficiente é o olhar de quem não se percebe no outro
é a cidade que não vê as necessidades de cada cidadão como prioridade
é a pessoa que não é acessivel ao diálogo
não curto esta palavra "deficiente" a quem possue alguma limitação física ou psicológica... uso, porque assim se estabeleceu... mas somos pessoas e como pessoas somos todos diferentes e especiais
RESPEITO é o melhor pra todos
é não retribuir um sorriso
é não conseguir abraçar
é não compreender que somos diferentes peças
de um mesmo quebra cabeça
neste dia internacional das pessoas com deficiência
que cada uma cuide da sua e se aprimore
deficiente é o olhar de quem não se percebe no outro
é a cidade que não vê as necessidades de cada cidadão como prioridade
é a pessoa que não é acessivel ao diálogo
não curto esta palavra "deficiente" a quem possue alguma limitação física ou psicológica... uso, porque assim se estabeleceu... mas somos pessoas e como pessoas somos todos diferentes e especiais
RESPEITO é o melhor pra todos
15 de setembro de 2012
Para Sempre
não sabes a força que tens - perfumou Lótus /
não a reconheço em mim - soprou Brisa /
até que um dia /
Furacão /
Lótus ressurgiu /
Brisa nunca mais
28 de julho de 2012
15 de julho de 2012
3 de julho de 2012
27 de junho de 2012
Tina e Bruno, beijos pra vocês!
Que sigas
que prossigas
que aprofundes
que emoldures
que enalteças
a doce poesia do caminhar.
Bruno Brum Paiva
http://rumoresdaventania.blogspot.com.br/
Bruno Brum Paiva. Fecundado em Tavares, nascido em Rio Grande, rodado no mundo e atualmente residindo em Porto Alegre. Cursou História na UFPE e na UFRGS, em partes. Teve participação nos livros ABERTAS GAVETAS (ed Alcance), 101 que Contam (ed Nova Prova), Poemas no ônibus (Secretaria Municipal de cultura de Porto Alegre, 2005) e Histórias de Trabalho (SMC de POA, 2003). Participou durante dezoito meses do projeto Saindo da Gaveta, oportunidade rica em discussão e produção de textos. Atualmente namora o projeto NOS LEMOS, cuja formatação sugere um trânsito com olhar amplo à dimensão da literatura brasileira e latino-americana. Criar, discutir, conhecer, compartilhar informações de interesse mútuo, eis o canal que aqui se abre
que prossigas
que aprofundes
que emoldures
que enalteças
a doce poesia do caminhar.
Bruno Brum Paiva
http://rumoresdaventania.blogspot.com.br/
Bruno Brum Paiva. Fecundado em Tavares, nascido em Rio Grande, rodado no mundo e atualmente residindo em Porto Alegre. Cursou História na UFPE e na UFRGS, em partes. Teve participação nos livros ABERTAS GAVETAS (ed Alcance), 101 que Contam (ed Nova Prova), Poemas no ônibus (Secretaria Municipal de cultura de Porto Alegre, 2005) e Histórias de Trabalho (SMC de POA, 2003). Participou durante dezoito meses do projeto Saindo da Gaveta, oportunidade rica em discussão e produção de textos. Atualmente namora o projeto NOS LEMOS, cuja formatação sugere um trânsito com olhar amplo à dimensão da literatura brasileira e latino-americana. Criar, discutir, conhecer, compartilhar informações de interesse mútuo, eis o canal que aqui se abre
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